terça-feira, 19 de outubro de 2010

Separação e Recomeço...

Importante para refletir...
Uma coisa é universal: quando se conhece alguém por quem se apaixona e depois se passa a amar, a última coisa que se pensa é na possibilidade da separação. E esse fato ocorre independentemente da orientação sexual do casal. Seja como for, são poucos os casais que permanecem juntos até que a morte os separe. Aí a gente cai no processo da separação que, dependendo do casal, envolve do emocional ao econômico. É fato também que quem sofre é aquele que levou literalmente um “pontapé no cu”, uma vez que esse, com algumas excreções, ainda tem o outro como seu objecto de amor.






Esse que sofre irá insistir, barganhar, encher o outro de telefonemas, cartas, e-mails etc etc. Geralmente essa atitude irá acabar irritando o outro e aí surgem as brigas, muitas vezes ofensas e por aí vai. Há casos que chegam aos extremos até da agressão física. Mas na maioria das vezes fica essa coisa da insistência de um e o desprezo do outro; fica a retomada de mágoas, uma luta entre duas pessoas que por um tempo, longo ou curto, trocaram juras de amor, se beijaram, se acariciaram, gozaram...


A separação, a perda do objecto amado sempre é dolorida e acompanha a raça humana, provavelmente, desde seu surgimento na face da terra. A dor, essa tem sido traduzida em palavras pelos poetas, musicada pelos compositores. Assisti um filme outro dia (não me lembro o título do filme), em que a mulher que foi abandonada pelo companheiro diz algo assim: “será que conseguirei respirar novamente?”. Quando se perde alguém que se ama, surgem sentimentos, emoções, pensamentos que te levam para o fundo do poço. Tem-se a certeza de que não irá sobreviver a perda; fica-se sem chão; o ar desaparece; o sentido da vida se esvai. Dói, dói muito. Uma dor não-verbalizável, compreensível apenas por quem já perdeu alguém.





E quando se perde um amor surgem, com certeza, os bons conselheiros, geralmente pessoas próximas a você, com discursos do tipo: ela não te merece; ela(e) está com outro(a); você é melhor do que ela; você tem que sair beijando por aí; ela não presta e blablablabla. Essas pessoas esquecem a sua sensibilidade, talvez por não conseguirem ver o outro sofrer. E quando se perde um amor, a única coisa que se quer é o seu objecto de amor de volta.

Ressignificar a perda é um processo que leva tempo, um tempo que irá variar de pessoa para pessoa. Não se deve se sentir culpada pelas lágrimas, pelos momentos em que ficou chorando, pelas cartas e e-mails escritos, pela tentativa de reconquistar o que foi perdido. Você ama e perdeu quem você ama. Não existe remédio, apenas um fórmula infalível: o tempo + um novo amor.






Você tem o seu tempo e só recomeçara quando estiver pronto(a) internamente. Aí levantará a cabeça e voltará a caminhar. É um processo individual, no qual não cabe conselhos, hipocrisias. 


O amor não é para sempre. Como o grande Vinicius de Moraes falou com propriedade: "Que seja eterno enquanto dure".

O importante é se ter força para recomeçar e, como vale a pena renascer, sair do fundo do posso.


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Até a próxima semana !

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